O Porão (filme)
2017O segundo núcleo, demarcado pelo vídeo O Porão (2008-2017), desloca a discussão para um outro espaço que foi habitado, mas que, na época, manteve-se inacessível por ordem e vontade expressa do habitante. Numa relação espaço-temporal elástica, a artista propõe uma operação investigativa e artística sutil e complexa. Ao adentrar o espaço desse porão — parte da casa do notório modernista Mário de Andrade —, Raquel Garbelotti intervém no ambiente, pintando-o de preto. Como se quisesse protegê-lo e resguardá-lo, sua ação acaba por reiterar elementos que caracterizam o espaço construído e confinado: é a entrada de luz que demarca o espaço; são as sombras que se movimentam ao longo do dia; são o ar e o som que percorrem o lugar ao se abrirem as vedações.
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